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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

DERIVA DOS CONTINENTES



A teoria da deriva dos continentais : foi apresentado em 1912 pelo meteorologista alemão Alfred Wegener. Esta teoria defende a mobilidade dos continentes é denominada de “TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES”. Segundo aquele cientista, há 225 milhões de anos, os continentes estavam reunidos num único super-continente chamado PANGEA (do grego: todas as terras), rodeado pelo oceano PANTALASSA. A Pangea começou depois a fragmentar-se em dua grandes massas continentais : a Laurásia no hemisfério norte e o Gondwana no hemisfério sul, e movimentaram-se até à posição que actualmente ocupam.


Para fundamentar a TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES, Wegener baseou-se em diversos argumentos:
1. MORFOLÓGICOS – a semelhança de encaixe entre as costas de diversos continentes, em particular entre a América do Sul e a África;


2. PALEONTOLÓGICOS – a ocorrência de fósseis idênticos em zonas continentais hoje separadas por oceanos;


3. LITOLÓGICOS – a ocorrência de rochas idênticas em continentes hoje distantes. Wegener provou que as rochas das costas atlânticas da América do Sul e da africana tinham a mesma origem;


4. PALEOCLIMÁTICOS – a existência de marcas de depósitos glaciários em zonas onde actualmente existem climas tropicais, como em África.




A teoria de Wegener explicava bem a distribuição dos fósseis, o ajuste das linhas de costa, e as dramáticas mudanças nos climas observadas em ambos os continentes. Explicava também a presença de sedimentos de origem glacial em locais onde hoje temos desertos, no caso da África.
A pergunta fundamental que Wegener não conseguiu responder, foi: “que tipo força conseguiria mover tão grandes massas a tão grandes distâncias?”
Só cerca de 50 anos mais tarde, com o aparecimento das técnicas do estudo e exploração dos fundos oceânicos, é que se retomou aquela teoria. O estudo do paleomagnetismo dos fundos marinhos, sobre as inversões de polaridade do campo geomagnético, também contribuem com evidências geofísicas a favor da teoria. O Paleomagnetismo estuda o campo geomagnético registrado na magnetização das rochas. Os estudos realizados indicam que a Terra possui um campo magnético significativo. Seu estudo concluíram que as rochas vulcânicas adquirem a magnetização durante seu resfriamento. Ao fim de 1985, G. Folgerhaiter sugeriu que a direção da magnetização remanente é a mesma do campo geomagnético na época do resfriamento.
As propriedades magnéticas das rochas derivam-se das propriedades magnéticas dos seus minerais constituintes. As rochas podem ser consideradas como um conjunto heterogêneo de minerais.


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